Carta imaginária a um amigo
Se, porém, apenas são ditos imprevisíveis - e três palavras bastam para controlá-los. Talvez menos - nada há para se temer a não ser o desejo que os controla. Não suas consequências, mas suas causas. Ser imaginário, como a correspondência de um amor platônico, não é suficiente para dizer que o sonho não existe, ainda que não exista.
Algo mais é preciso para destruí-lo, algo que exista ainda menos. Algo maior que a solidão e o desespero, que a saudade e o ressentimento, que a desesperança, afinal. Algo como o próprio desejo.
PS: Motivado pelo Alê, que não é dado a romantismos.
http://maisumapalavraqualquer.blogspot.com/
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